Um ateu, certa vez afirmou:
“A sociedade brasileira é, em sua maioria, cristã por causa da
colonização europeia, que instituiu o cristianismo como religião oficial.”.
Ok. Do ponto de vista histórico,
não podemos contestar a veracidade dessa fala. Mas é perfeitamente possível
confirmar que a historicidade do cristianismo, na vida de um cristão convicto é
só a ponta do iceberg.
O dia mais inesquecível da minha
vida não é outro, senão o dia da minha conversão! “Misteriosamente”, não havia
europeus por perto. Mas o Espírito Santo de Deus desceu! Me refez de dentro
para fora, e eu fui, em questão de minutos, transformada.
A maior influência que me
sobreveio naquele dia, não veio de um povo, de um fato histórico incontestável
como a colonização, e também não partiu de uma ideologia qualquer. O que
aconteceu comigo foi uma imersão mútua: eu no Espírito Santo, o Espírito Santo
em mim!
Lendo John Stott – “Por Que Sou
Cristão”, ainda nas primeiras linhas, me veio essa inspiração:
Não sou propriedade exclusiva de
Cristo por causa da colonização; devo repetir - na maior e mais linda
experiência que já vivenciei, esse importante fato histórico não se apresentou
-, mas a minha fé foi racionalmente escolhida por mim, porque descobri que não
há outro por quem eu deva viver, e para quem valha a pena morrer; não há outro por
quem importa sofrer, senão o meu Senhor, Cristo Jesus.